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28 de agosto de 2013

Suposto documento do WikiLeaks aponta que Globo repassou 10% do arrecadado com Criança Esperança à Unesco

28/8/2013 às 12h16 (Atualizado em 28/8/2013 às 16h30)

Suposto documento do WikiLeaks aponta que Globo repassou 10% do arrecadado com Criança Esperança à Unesco

Material divulgado pelo site apresenta informações atribuídas a embaixador brasileiro sobre problemas no escritório da entidade em Brasília

Do R7
Documento registra telegrama que teria sido enviado do escritório da Unesco de Paris à capital norte-americana WashingtonReprodução/Wikileaks
Um suposto documento publicado pelo siteWikiLeaks, famoso por divulgar materiais e informações confidenciais de governos e empresas, registra que a Rede Globo repassou apenas 10% do arrecadado com a campanha Criança Esperança à Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), parceira da emissora na campanha. Esse repasse seria a título de “taxa de serviço”.

O documento, de 15 de setembro de 2006, revela um telegrama que teria sido enviado do escritório da Unesco em Paris, na França, para Washington, capital dos EUA. O material relata uma solicitação de reunião do então embaixador brasileiro na capital francesa, Luiz Filipe de Macedo Soares, com lideranças da entidade da ONU para discutir irregularidades ocorridas no escritório de Brasília.

Um dos problemas a serem discutidos, mencionados no documento, seria a manipulação do dinheiro movimentado pela campanha Criança Esperança, da TV Globo, que já teria levantado US$ 40 milhões (cerca de R$ 94,8 milhões) desde 1986, quando foi criada. Segundo o texto, teriam sido repassados à Unesco 10% desse total, por conta de uma “taxa de serviço”. O documento não faz referência sobre o destino dos 90% do montante arrecadado, mas informa que um terço do orçamento dos fundos extraorçamentais da Unesco (cerca de US$ 124 milhões, ou R$ 291,4 milhões) tem origem do escritório de campo do Brasil . No site oficial da campanha, a Rede Globo informa que “todo o dinheiro arrecadado pela campanha é depositado diretamente na conta da Unesco”.

Material, de 2006, menciona o então embaixador do Brasil na França, que teria informado diretoria da Unesco sobre irregularidades no escritório brasileiro da entidadeReprodução/Wikileaks
Em uma nota divulgada no dia 8 de junho de 2011 para esclarecer rumores sobre possíveis benefícios fiscais que a emissora teria com a campanha, a Rede Globo informou que nenhuma doação do Criança Esperança passa pela emissora. De acordo com dados da própria emissora, já foram arrecadados mais de R$ 270 milhões até a última campanha.

Procurada pelo R7, a emissora carioca respondeu, em nota, que “desconhece os documentos citados [do WikiLeaks]”, e informa que a parceria com a Unesco, que não traz nenhuma cláusula referente a pagamento de “taxa de serviço”, teve início apenas em 2004.

Leia a nota da Rede Globo na íntegra:

"A Globo desconhece os documentos citados. Mas esclarece que não mantém parceria com a Unesco desde 1986, ano do lançamento do projeto Criança Esperança. A parceira com a Unesco começou apenas em 2004. Neste acordo, não existe qualquer cláusula prevendo pagamento de taxa de administração. Todos os custos referentes à gestão e administração do fundo Criança Esperança, a cargo da Unesco, são integralmente pagos pela TV Globo com recursos próprios. Há 28 anos o Criança Esperança contribui para a mobilização da sociedade brasileira para a garantia dos direitos de crianças e jovens e já beneficiou mais de 4 milhões de brasileiros." 

Fidel Castro obtém vitória histórica em processo contra revista Forbes

Fidel Castro obtém vitória histórica em processo contra revista ForbesPDFImprimirE-mail
ESCRITO POR EMMANUEL GOLDSTEIN   

O maior líder progressista latino-americano de todos os tempos, Fidel Castro, acaba de obter mais uma expressiva vitória no Supremo Tribunal Revolucionário (STR).

No processo movido contra a revista burguesa Forbes, que acusou o líder socialista de acumular uma fortuna de apenas US$ 900 milhões, Fidel Castro obteve o direito a uma indenização por danos morais no valor de US$ 500 milhões. Os advogados do Mico Mandante facilmente demonstraram que a metodologia utilizada para o cálculo da riqueza de Fidel é absolutamente inadequada e antiprogressista. "Uma verdadeira infâmia", disse presidente do STR.

Um dos advogados declarou à imprensa que o cálculo correto deveria levar em consideração não só a totalidade do PIB cubano, mas também o povo, as terras, o subsolo, o espaço aéreo, as zonas marítimas, as instituições, as estatais, o ar, a vida, a morte, etc. "Tudo na ilha pertence ao camarada Fidel. Compará-lo com outros bilionários é simplesmente ridículo. São um bando de pobretões que dependem do mercado", concluiu o advogado.